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Música no Museu 22 anos: do Rio de Janeiro para o mundo

Quando Sergio da Costa e Silva, inspirado nas maiores instituições culturais do mundo, criou o Música no Museu no Rio de Janeiro em 1997 no Museu Nacional de Belas Artes não imaginava que 22 anos depois tivesse tão ampla repercussão nacional e internacional.Hoje, realizado em museus, igrejas, centros culturais,palácios e até clubes, chegando a ocupar cerca de 80 espaços no Brasil de norte a sul com mais de 4.000 concertos gratuitos, participação de três mil músicos, incluindo jovens e orquestras de ações sociais em comunidades, um público superior a um milhão de espectadores e ganhador 30 prêmios nacionais e internacionais, tornando-se a maior série de música clássica do Brasil reconhecido pelo RankBrasil, a versão brasileira do Guinness Book.

Música no Museu é a versão brasileira do que acontece nos museus de maior expressão no mundo: Metropolitan, MoMA, Guggenhein (Nova Iorque), Louvre, Picasso, Montmartre (Paris), Gulbenkian (Lisboa), Prado (Madrid) etc. que, a par de suas atividades principais artes plásticas ganho considerável na sua densidade cultural. Na versão brasileira busca privilegiar a música de boa qualidade, sem distinção de procedênci a, escola ou época – da música medieval aos clássicos europeus, dos românticos aos impressionistas, dos modernos aos contemporâneos brasileiros, de Bach, Beethoven, Mozart e Debussy a Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Astor Piazzolla e Gershwin entre muitos outros, todos já passaram pelos seus palcos, na interpretação dos melhores solistas, grupos brasileiros e alguns internacionais.

Na sua trajetória criou fatos atendendo à demanda do seu público e inovando o calendário da música clássica brasileira que, tradicionalmente vai de março a inicio de dezembro, realizando concertos de janeiro a dezembro, dividido em temporadas vinculadas às estações do ano: Concertos de Verão– janeiro/fevereiro os clássicos do carnava l e no carnaval, proporciona às cidades uma excelente alternativa de lazer não só para os seus moradores e amantes da musica clássica como para aqueles que as visitam nesta temporada turística. É o contraponto do carnaval e também um bom programa para iniciar as crianças em férias no prazer da música clássica, enriquecendo a cultura nestas cidades e, participando efetivamente da vida da comunidade oferecendo-lhes uma oportunidade exemplar de entretenimento, qual s eja a integração da música as artes plásticas tendo os museus e sua imponência arquitetônica como fundo.

Março, é o mês da mulher,musicistas mulheres e músicas compostas por mulheres e com nome de mulheres- os Concertos de Outono – abril/junho (Imortais da Musica Brasileira, harpas-RioHarpFestival- na sua 15ª. versão e que colocou o Brasil no circuito mundial da harpa- Música Antiga), os Concertos de Inverno, julho/ meados de setembro (cordas, pianos),os C oncertos da Primavera, setembro/novembro (pianos, percussão e sopros-RioWindsFestival) e, em dezembro, Os Grandes Concertos de Natal, privilegiando, assim, mês a mês, temas ou naipes tornando a sua programação muito dinâmica e de interesse do público.

Música no Museu é atualmente a série que realiza o maior número de concertos mensais e, com certeza a única série musical sem similar em todo o Brasil, porque todos os seus concertos são gratuitos, englobando diversos gêneros musicais e apresentando programas desde a Música Antiga até a Contemporânea, com uma variação enorme de intérpretes e seus respectivos instrumentos, trazendo ainda um caráter didático de formação de platéia, sempre com estudantes presentes, sem o ranço do academicismo. O diálo go flui entre os artistas e o público, este sempre ávido em ampliar seus conhecimentos ou mesmo aprender. A outra peculiaridade é valorizar os compositores brasileiros contemporâneos com a interpretação de suas obras, paralelamente aos nomes internacionais e nacionais já consagrados. Nestes 22 anos nunca cancelou um só concerto. Outro dado interessante é que até 2016 as capas dos programas mensais foi feita por artistas plásticos e estes trabalhos, doados, deram origem à Sala Musica no Museu na Academia Brasileira de Filosofia, a antiga Casa de Osório no Rio de Janeiro.

Versão Internacional:

Também, pela sua vertente internacional a partir de 2005, em Paris, nas comemorações do Ano Brasil-França, Musique au Musée- Museée de Montmartre chegando, em seguida, a cidades de países de todos os continentes levando música e músicos brasileiros ao exterior: Europa (Portugal- participou do Ano do Brasil em Portugal (Lisboa, Coimbra, Alcobaça, Guimaraes,Aveiro e Fundão (Espanha- Madrid, Bilbao,Salamanca), França (Paris, Grasse, Porquerolles), (Republica Tcheca-Praga), (Bélgica-Brugges), (Itália- Roma, Vaticano e Milão), (Alemanha- Berlim), (Austria-Viena), (Grécia-Atenas) Americas: (Argentina, Chile, USA –Nova Iorque: Carnegie Hall, Los Angeles- Lacma e Washington-Kennedy Center, Hav ai, New Orleans), Africa (Marrocos), Ãsia (India- Nova Delhi e Jaipur-e ,Vietnam- Hanoi) e (Oceania- Australia- Brisbane, Canberra e Sydney),além do Oriente Médio (Líbano- Beirute).

Outros destaques:

Sediou em 2009 a Pianestival, Festival Internacional de Pianistas Amadores pela primeira vez na América Latina e que até então realizado em cidades da Europa e Ãfrica, participação em 2010 do Concours S.A.R Princesse Lalla Meryen ( Concurso Internacional de Piano do Marrocos) e do Concurso Internacional Santander de Piano (Espanha) oferecendo um dos prêmios, a apresentação dos vencedores no Palácio São Clemente, Consulado de Portugal Já em julho de 2013, na visita do Papa Francisco ao Brasil, realizou 30 concertos só com músicos jovens dentro da programação do Encontro Mundial da Juventude. -Fez a primeira apresentação da música clássica bras ileira nas comemorações do Ano do Brasil em Portugal em 2012, o primeiro evento de música clássica brasileira no Museu Guggenheim em Bilbao ( Espanha) e o primeiro de música clássica brasileira ao vivo nas cidades de Nova Delhi ( Ãndia) e Sydney (Austrália) e dos 725 anos da Universidade de Coimbra e também, na Universidade de Salamanca, as duas mais antigas do mundo . Também renova o panorama da musica clássica no Brasil através do Concurso Jovens Musicos-Musica no Museu, já na nona versão e que recebe a cada ano uma bolsa de U$105 mil da James Madison University-uma escola Steinway- para o vencedor. 8 jovens músicos já cursaram ou cursam esta Universidade e criou a Orquestra Jovem Musica no Museu e que começa a ter vida própria.

Ao completar 15 anos em 2012, realizou uma programação especial que incluindo os melhores concertos da Série com destaque para a apresentação do pianista Nelson Freire em São João del Rei mas que antes apresentou-se em Tiradentes. Sucesso total.

Em 2013, além da Série normal de concertos, foi feito o lançamento do livro ¨Música no Museu- 15 anos depois¨e outro grande diferencial da Série é a absorção de iniciativas sociais junto a Comunidades dando espaços para apresentações de suas orquestras em seus espaços.

Midia:

Nestes 22 anos tem obtido grande repercussão na mídia nacional, nos mais importantes veículos-jornais, revistas, rádios, tvs e mídia social- e internacional, no Le Monde de la Musique, jornais de vários países e destaque no New York Times. Em 2015 foi matéria na revista de bordo da TAP e distribuída em todos os seus voos internacionais durante o mês.

Prêmios:

Em sua trajetória já recebeu cerca de 30 prêmios e honrarias nacionais destacando-se ser tríplice coroado, Ordem do Mérito Cultural, decreto do Presidente da República,Golfinho de Ouro (estado do Rio de Janeiro) e a Ordem do Mérito Carioca (cidade do Rio de Janeiro), Embaixador do Rio, Urbanidades do IAB, Ordem do Mérito Judiciário, Personalidade da Cultura Judaica, Governo de Minas Gerais, Pedro Ernesto, Câmara do s Vereadores do Rio de Janeiro etc etc) e internacionais (Cultura Viva da Unesco, Excelência em Cultura em Lisboa, Latin American Quality Awards em Buenos Aires, Cultura Viva em Madrid) ) e gerou a monografia de Marie Hoffman, da Humboldt-Universität zu Berlin Philosophische Fakultät III Institut für Musikwissenschaft und Medienwissenschaft Musik und Medien/Kulturwissenschaft sob o titulo Die Rolle der ,,Klassik” im öffentlichen Leben in Rio de Janeiro und die Konzertreihe ,,Música no Museu” (Musik im Museum) The Role of “Classical Music” in the Public Life of Rio de Janeiro and the Series of Concerts “Música no Museu” (Music at the Museum) (a musica clássica na vida publica do Rio de Janeiro e a Serie de Concertos Musica no Museu).

Fatos curiosos:

Tem o orgulho de que em 22 anos nunca teve um concerto cancelado e neste período registrou fatos curiosos como a necessidade de locação de um piano Steinway no interior de São Paulo para que o grande pianista Nelson Freire pudesse se apresentar na Igreja Matriz em Tiradentes. O caminhão que trazia o piano quebrou na estrada e só chegou na véspera do concerto para aflição de todos. Já o pianista catarinense Pablo Rossi, ganhador do concurso de piano e hoje fazendo carreira na Rússia, teve o seu primeiro concerto após o prêmio realizado no Música no Museu. E por falar em coincidências, a cidade de São Cristóvão, em Ser gipe, escolhida patrimonio mundial pela Unesco, teve Música no Museu como seu primeiro evento dois dias após esta escolha. E a pianista Fernanda Canaud foi a primeira musicista brasileira a se apresentar no Museu Guggenhein em Bilbao e o pianista João Carlos Assis Brasil o primeiro na cidade de Salamanca no universidade com seu nome. Na primeira versão do RioHarpFestival, a harpa da Policia Militar acabou sendo usada pela harpista francesa Marielle Nordman porque no Brasil não tinha boas harpas para os harpistas internacionais. Esta harpa, nova, estava encostada em um dos seus quarteis. Ao realizar pesquisa dinâmica junto ao seu público no Rio de Janeiro tem o perfil por idade, profissão, bairro e meio de transporte e que já gerou um mailling superior a 110.000 nomes- que cresce dia a dia- recebendo a programação mensal, semanal e diária através de uma empresa de e-marketing.

Musica no Museu no Google tem mais milhões de registros e o seu site www.musicanomuseu.com.br, na sua versão nova, em 18 meses já tem mais de 550.000 acessos.Neste e no www.rioharpfestival.com.br complementam as informações do projeto.