Nesse momento, quatro macacos Rhesus estão sendo treinados por cientistas russos a fim de que embarquem para Marte até final de 2017. O treinamento visa forçá-los a executar diversos comandos da espaçonave. Em troca das tarefas que executam eles recebem alguma comida.Se não cumprem com as ordens simplesmente não comem.
Foram selecionados os macacos que se mostraram com uma maior capacidade cognitiva e rapidez de aprendizado. Devem passar longos seis meses no espaço presos em cabines de comando – tempo necessário para se chegar a Marte. No vÃdeo divulgado pela Academia Russa de Ciência é possÃvel ver o tratamento que esses primatas recebem sendo empurrados para dentro de minúsculas gaiolas frias após os cansativos treinos.
Não há mais nada o que se fazer na lua e os recursos que permitem a vida na Terra estão esgotando. Cresce então uma euforia para a colonização de Marte, que deve se dar por volta de 2025 – um planeta com água, montanhas e que, provavelmente, poderá abrigar vida (se é que já não abriga criaturas sequer perceptÃveis aos nossos olhos).
Assim recomeça a triste escravidão de macacos “astronautasâ€. A exploração de Marte, embora com equipamentos bem mais sofisticados que os usados na corrida espacial do século passado, ainda mantém um pé no passado e imita o mesmo processo da conquista da lua, quando vários animais foram lançados ao espaço completamente imobilizados e aterrorizados, muitas vezes com eletrodos fincados no cérebro. Aos que não morreram restou, depois de uma traumatizante viagem, passar a vida em zoológicos.
Os animais são cobaias nesse campo desde da década de 40. Chimpanzés e macacos Rhesus são as maiores vÃtimas devido sua semelhante com os seres humanos, mas muitos cães já foram usados, principalmente pela Rússia, entre as décadas de 50 e 60.