Não é pouca coisa. São 30 bilhões de dólares, mais que o PIB do Equador, gastos por ano com animais de estimação.
A indústria de brinquedos movimenta 25 bilhões de dólares e a de alimentos adocicados, outros 23 bilhões de dólares. Essas cifras vieram a público durante a reunião anual da APPMA, a associação americana que congrega os fabricantes de rações e remédios para animais, realizada em Chicago, no Estado de Illinois.
Hoje, o Brasil é o segundo maior mercado mundial de itens pet, à frente da França e atrás apenas dos Estados Unidos. São mais de 50 milhões de cães e gatos, a segunda maior população do tipo no mundo. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), o setor faturou 15,4 bilhões de reais em 2014, um crescimento de 7,5% em relação a 2013.
Alimentação ainda responde por mais da metade do faturamento, mas a área que mais cresce é a de serviços, com 19% do mercado e avanço de 26% entre 2013 e 2014.
No Brasil, a indústria movida a amor pelos animais também cresce num ritmo bem acima da economia como um todo. Aqui já se gasta anualmente 2,5 bilhão de reais somente em rações para animais domésticos.