Vitorino Campos costuma trazer uma história elaborada e com perfume cult por trás de cada coleção de sua marca homônima. Do universo do filme A Liberdade é Azul do seu inverno, ele migrou para o encontro entre o punk de Patti Smith e a arte de Robert Mapplethorpe na inspiração do verão 2016, uma conexão perfeitamente refletida também da campanha, que Vogue apresenta em primeira mão nesta página.
Surpreendentemente, o anúncio traz 99% dos modelos nus – apenas o vestido listrado em preto e branco que abriu o desfile no último SPFW surge em uma das imagens cobrindo parte da modelo. “Quisemos passar a sensação de usar a roupa, e a relação dela com o corpo, mais do que mostrar somente a peça”, explica Vitorino. “São homens e mulheres que simbolizam a neutralidade e que são suaves e intensos ao mesmo tempo”, completa sobre as imagens que exalam a conexão com o trabalho sensual do fotógrafo e a androginia que marcou o casal.