José Carlos Peres começou a trabalhar na presidência do Santos no dia 11 de dezembro. De lá para cá, mais de uma semana depois, o clube não fez qualquer contratação ou renovou com algum jogador do elenco.
A falta de novidades nos primeiros dias de gestão vem do cuidado financeiro de Peres. A nova diretoria quer cortar gastos e analisar com cuidado cada contrato antes de assinar. Mesmo com a ânsia do torcedor por notÃcias, o presidente não se apressa.
A primeira barreira foi a chegada do diretor executivo de futebol. Peres quer que todas as decisões tenham o aval do profissional, que ainda não foi anunciado. O nome escolhido foi o de Gustavo Vieira, mas detalhes burocráticos impedem a confirmação oficial.
Gustavo receberá bem menos do que Dagoberto dos Santos, homem forte do futebol na gestão de Modesto Roma. Ele ganhava mais de R$ 100 mil por mês, o que inflacionou a procura do Peixe por um dirigente no mercado.
Com o diretor confirmado, o Santos poderá ir atrás do técnico e de reforços. Em ambos os casos, haverá um teto salarial bem definido. O valor ainda será estipulado, mas não deve ultrapassar R$ 300 mil por mês.
Jair Ventura, do Botafogo, é o Plano A para a comissão técnica e pode ser anunciado até o final desta semana. No Botafogo, o treinador recebe menos de R$ 200 mil. Para o elenco, contratações “boas e baratas” virão. A ideia é trazer no mÃnimo quatro jogadores – um lateral, um volante, um meia e um atacante. O único confirmado é Romário, lateral-esquerdo do Ceará.