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Os agentes de combates a endemias do Centro de Controle de Zoonoses e Vetor (CCZV) iniciaram a avaliação de densidade larvária de 2025, com as primeiras coletas em áreas pré-determinadas da Cidade.
O exame mede a quantidade de larvas do mosquito Aedes aegypti por região, para identificar os locais com maior infestação e orientar ações de combate às doenças transmitidas pelo vetor.
A coleta será realizada até o dia 20, visitando as nove áreas do MunÃcipio pré-estabelecidas. Os agentes vistoriam os imóveis, coletando e identificando amostras de larvas para posterior análise em laboratório. A expectativa é de até o final da avaliação sejam examinados cerca de 10 mil imóveis.
O secretário municipal de Saúde, Fábio Lopes, menciona que a prevenção é fundamental para o combate e controle do avanço da dengue no MunicÃpio. “Temos mapeado os bairros e divididos por quadras para fazer a análise dessas amostras coletadas. Precisamos estar de mãos dadas, sociedade e poder público, para vencer essa batalha contra a dengue”, afirma.
AVALIAÇÃO DE DENSIDADE LARVARIA
A Avaliação de Densidade Larvária (ADL) visa prevenir novos casos de arboviroses e identificar as áreas com maior incidência de larvas do mosquito, servindo como indicador para intensificar as ações já em andamento de combate ao Aedes Aegypti.
Após a coleta e análise das amostras, é gerado um resultado classificado como Ãndice de Breteau (IB), que relaciona o número de imóveis vistoriados e o de amostras com incidência de larvas, com finalidade de avaliar o nÃvel de infestação do mosquito da dengue na região aferida. O Ministério da Saúde considera ideal um Ãndice igual ou inferior a 1. Entre 1 e 3,9 indica situação de alerta, e superior a 4, risco de surto.
A diretora de departamento de Vigilância Sanitária, Ana Paula Valeiras, explica como é realizada a análise. “Essas amostras são colocadas num tubo de ensaio e encaminhadas ao nosso laboratório no CCZV, onde os técnicos vão avaliar o tipo de larva e colocar no sistema. Com isso, vamos vai reunir a equipe e traçar estratégias como mutirões e vistorias para controlar esses casos”.
A avaliação ocorre a cada quatro meses – sempre em janeiro, abril, julho e outubro. Na última medição, em outubro de 2024, dos 5.501 imóveis vistoriados, 84 foram considerados positivos para Aedes Aegypti, resultando no IB de 1.8 – considerado estado de alerta. A previsão é que os resultados deste mês sejam concluÃdos no dia 22 de janeiro.